Ogum vivia em casa de seus pais, Obatalá e Iemu.
Vivia com seus irmãos Eleguá e Oxóssi.
Ogum estava enamorado de Iemu
e muitas vezes tentou violá-la,
mas sempre fracassou.
Eleguá e Oxóssi protegiam a mãe das investidas de Ogum.
Um dia o próprio pai o surpreendeu no terrível intento.
Antes que Obatalá o castigasse, Ogum suplicou:
“Deixa, meu pai, que eu mesmo encontrarei o meu castigo”.
Foi então para um lugar distante
sem ter sequer a companhia de seus cães.
Ali viveu só para o trabalho,
impedido de qualquer felicidade.
Labutava em sua forja,
consumia-se em amarguras.
Somente seu irmão Oxóssi sabia de seu paradeiro.
Para purgar o triste destino,
Ogum se pôs a trabalhar sem nunca descansar.
Fabricava pós miraculosos e terríveis.
Seus pós espalharam-se pelo mundo
e muitos foram procurá-lo pelos seus feitiços.
Foi então que chegou a sua casa uma belíssima mulher.
Era Oxum, que o fez provar de seus encantos.
Que prisão poderia ser mais forte que o mel de Oxum?
Ele estava finalmente perdoado.
Vivia com seus irmãos Eleguá e Oxóssi.
Ogum estava enamorado de Iemu
e muitas vezes tentou violá-la,
mas sempre fracassou.
Eleguá e Oxóssi protegiam a mãe das investidas de Ogum.
Um dia o próprio pai o surpreendeu no terrível intento.
Antes que Obatalá o castigasse, Ogum suplicou:
“Deixa, meu pai, que eu mesmo encontrarei o meu castigo”.
Foi então para um lugar distante
sem ter sequer a companhia de seus cães.
Ali viveu só para o trabalho,
impedido de qualquer felicidade.
Labutava em sua forja,
consumia-se em amarguras.
Somente seu irmão Oxóssi sabia de seu paradeiro.
Para purgar o triste destino,
Ogum se pôs a trabalhar sem nunca descansar.
Fabricava pós miraculosos e terríveis.
Seus pós espalharam-se pelo mundo
e muitos foram procurá-lo pelos seus feitiços.
Foi então que chegou a sua casa uma belíssima mulher.
Era Oxum, que o fez provar de seus encantos.
Que prisão poderia ser mais forte que o mel de Oxum?
Ele estava finalmente perdoado.
[Notas Bibliográficas e Comentários]
Transcrito do livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi publicado pela Cia das Letras, págs 94-95. Originalmente encontrado em Natalia Aróstegui, 1994 (a), pp. 53-4.
Transcrito do livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi publicado pela Cia das Letras, págs 94-95. Originalmente encontrado em Natalia Aróstegui, 1994 (a), pp. 53-4.
Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários; portanto, o autor deste blog reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal / familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.