quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Oxóssi mata o pássaro das feiticeiras


Todos os anos, para comemorar a colheita dos inhames,
O rei de Ifé oferecia aos súditos uma grande festa.
Naquele ano, a cerimônia transcorria normalmente,
quando um passar de grandes asas pousou no telhado do palácio.
O pássaro era monstruoso e aterrador.
O povo, assustado, perguntava sobre sua origem.
A ave fora enviada pelas feiticeiras,
as Iá Mi Oxorongá, nossas mães feiticeiras,
ofendidas por não terem sido convidadas.
O pássaro ameaçava o desenrolar das comemorações,
o povo corria atemorizado.
E o rei chamou os melhores caçadores do reino para abater a grande ave.
De Idô, veio Oxotogum com suas vinte flechas.
De Morê, veio Oxotogi com suas quarenta flechas.
De Ilarê, veio Oxotadotá com suas cinqüentas flechas.
Prometeram ao rei acabar com o perverso bicho,
Ou perderiam suas próprias vidas.
Nada conseguiram, entretanto, os três odes.
Gastaram suas flechas e fracassaram.
Foram presos por ordem do rei.

Finalmente, de Irém, veio Oxotocanxoxô,
o caçador de uma só flecha.
Se fracassasse, seria executado
junto com os que o antecederam.
Temendo pela vida do filho,
a mãe do caçador foi ao babalaô
e ele recomendou à mãe desesperada
fazer um ebó que agradasse às feiticeiras.
A mãe de Oxotocanxoxô sacrificou então uma galinha.
Nesse momento, Oxotocanxoxô tomou seu ofá, seu arco,
apontou atentamente e disparou sua única flecha.
E matou a temível ave perniciosa.
O sacrifício havia sido aceito.
As Iá Mi Oxorongá estavam apaziguadas.
O caçador recebeu honrarias e metade das riquezas do reino.
Os caçadores presos foram libertados
e todos festejaram.
Todos cantaram em louvor a Oxotocanxoxô.
O caçador Oxô ficou muito popular.
Cantavam em sua honra, chamando-o de Oxóssi,
que na língua do lugar quer dizer “O Caçador Oxô é Popular”.
Desde então Oxóssi é o seu nome.

[Notas Bibliográficas e Comentários]

Transcrito do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi publicado pela Cia das Letras, págs 113 e 114. Originalmente encontrado e/ou transcrito de Pierre Verger, 1985, p. 289; Verger, 1981 (a), pp. 112-3. Verger, 1985, PP. 17-9; Verger, 1981 (b), PP. 25-35; Verger, 1981 (c), PP. 5 e segs.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

Obá é possuída por Ogum


Obá escolheu a guerra como prazer nesta vida.
Enfrentava qualquer situação.
e assim procedeu com quase todos os orixás.
Um dia, Obá desafiou para a luta Ogum, o valente guerreiro.
O ardiloso Ogum, sabendo dos feitos de Obá, consultou os babalaôs.
Eles aconselharam Ogum
A fazer oferendas de espigas de milho e quiabos,
Tudo pilado, formando uma massa viscosa e escorregadia.
Ogum preparou tudo como foi recomendado
e depositou o ebó num canto do lugar onde lutariam.
Chegada a hora, Obá, em tom desafiador, começou a dominar a luta.
Ogum levou-a ao local onde estava a oferenda.
Obá pisou no ebó, escorregou e caiu.
Ogum aproveitou-se da queda de Obá,
num lance rápido tirou-lhe os panos
e a possuiu ali mesmo, tornando-se, assim, seu primeiro homem.
Mais tarde Xangô roubou Obá de Ogum.

[Notas Bibliográficas e Comentários]

Transcrito do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi publicado pela Cia das Letras, pág 314. Originalmente encontrado e/ou transcrito de Pierre Verger, 1985, p. 40; Agenor Miranda Rocha, 1994, PP. 80-1.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Iansã ganha atributos de seus amantes


Iansã usava seus encantos e sedução para adquirir poder. 
Por isso entregou-se a vários homens, 
deles recebendo sempre algum presente. 
Com Ogum, casou-se e teve nove filhos, 
adquirindo o direito de usar a espada 
em sua defesa e dos demais. 
Com Oxaguiã, adquiriu o direito de usar o escudo, 
para proteger-se dos inimigos. 
Com Exu, adquiriu os direitos de usar o poder do fogo e da magia, 
para realizar os seus desejos e os de seus protegidos. 
Com Oxóssi, adquiriu o saber da caça, 
para suprir-se de carne e a seus filhos. 
Aprimorou os ensinamentos que ganhou de Exu 
e usou de sua magia para transformar-se em búfalo, 
quando ia em defesa de seus filhos. 
Com Logum Edé, adquiriu o direito de pescar 
e tirar dos rios e cachoeiras os frutos d’água 
para a sobrevivência sua e de seus filhos. 
Com Obaluaê, Iansã tentou insinuar-se, porém, em vão. 
Dele nada conseguiu. 
Ao final de suas conquistas e aquisições, 
Iansã partiu para o reino de xangõ, 
envolvendo-o, apaixonando-se e vivendo com ele para a vida toda. 
Com Xangõ, adquiriu o poder do encantamento, 
o posto da justiça e o domínio dos raios. 

[Notas Bibliográficas e Comentários]


Transcrito do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi publicado pela Cia das Letras, págs 296 e 297. Originalmente encontrado e/ou transcrito de Rita de Cássia Amaral, pesquisa de campo, São Paulo, 1986.
Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

Xangô é reconhecido por Aganju como seu filho legítimo


Aganju era pai de Xangô, 
mas não se conheciam. 
Aganju era tão temido e respeitado 
que deixava a porta de casa sempre aberta 
e ninguém jamais se atrevera a entrar. 
Aganju tinha a casa sempre abarrotada de frutas,
pois o rio, as terras e as grandes savanas lhe pertenciam. 
Um dia, Xangô entrou na casa de Aganju, 
comeu de tudo, se fartou 
e depois deitou para dormir na esteira de Aganju. 

Quando Aganju chegou, 
encontrou aquele negro atrevido 
descansando na maior tranqüilidade. 
Aganju fez uma fogueira e atirou Xangô ao fogo. 
Mas o fogo Xangô não queimava. 
Como iria se queimar se ele próprio era o fogo? 
Então, Aganju tomou Xangô em seus ombros 
e o levou até o mar para afogá-lo. 
Do mar saiu Iemanjá Conlá, a mãe de Xangô. 
Iemanjá intercedeu: 
“O que estás fazendo, Aganju? 
Não podes matar nosso filho”. 
Aganju olhou admirado para Xangô 
e se deu conta de como eram parecidos. 
O filho era tal qual o pai. E disse: 
“Eu, Aganju, sou o homem mais valente e bravo. 
Mais valente e bravo em todo o mundo. 
Tu, Xangô, és tão valente e bravo quanto eu. 
Estou certo de que és realmente filho meu”. 
E eles cantaram e dançaram em regozijo. 

[Notas Bibliográficas e Comentários] 

Transcrito do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi publicado pela Cia das Letras, págs 247 e 248. Originalmente encontrado e/ou transcrito de Samuel Feijoo, 1986, pp. 259-60; Natalia aróstegui, 1994 (a), p. 296. Em outra versão, a mãe de Xangô é Obatalá, que em Cuba pode ser masculino ou feminino: Harold Coulander, 1973, pp. 220-1.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

Ogum torna-se rei de Irê!


Quando Odudua reinava em Ifé,
mandou seu filho Ogum guerrear
e conquistar os reinos vizinhos.
Ogum destruiu muitas cidades
e trouxe para Ifé muitos escravos e riquezas,
aumentando de maneira fabulosa o império de seu pai.
Um dia, Ogum lançou-se contra a cidade de Irê,
cujo povo o odiava muito.
Ogum destruiu tudo,
cortou a cabeça do rei de Irê
e a colocou num saco para dá-la a seu pai.
Os conselheiros disseram a Odudua
que Ogum desejava a morte do próprio pai
para usurpar-lhe a coroa.
Todos sabem que nenhum rei deve ver
a cabeça decapitada de outro rei.
Ogum não conhecia esse tabu.
Odudua imediatamente enviou uma delegação
para encontrar Ogum fora dos portões da cidade.
Após muitas explicações, Ogum concordou
em entregar a cabeça do rei de Irê aos mensageiros de Odudua.
O perigo havia acabado.
Ogum fora encontrado antes de chegar ao palácio de seu pai.
Como Odudua queria recompensar o seu filho mais querido,
presenteou Ogum com o reino de Irê
e com todos os prisioneiros e as riquezas conquistadas naquela guerra.
Assim Ogum tornou-se o Onirê, o rei de Irê.

[Notas Bibliográficas e Comentários]
Transcrito do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi publicado pela Cia das Letras, págs 88 - 89. Originalmente encontrado em Pierre verger, 1957, p. 142 [199, p. 126]; Ulli Beier, 1980, p.37.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

Yaônilé no Cultart! | Fotos

Fotos da apresentação do Yaônilé no Cultart! 













Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Yaônilé é destaque em Revista Eletrônica da UNIT!

E enquanto as fotos oficiais da apresentação no Dia da Livre Iniciativa não aparecem por aqui, estamos publicando duas páginas da Revista Eletrônica da Unit que trouxe mais uma vez registros fotográficos da performance do Yaônilé no evento. As fotos são de Marcelo Freitas - Ascom Unit.


 Movimento do Fogo - Oyá pelo bailarino Gesley Leite.


Os bailarinos Karyne Borges, Alan Lagoa e Brenda Alves.


Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

Os Ibejis são transformados numa estatueta!

Ainda comemorando o 27 de Setembro - Dia dos Ibejis, a 3ª faixa do Inspiração em Série traz mais uma lenda referente a Ibejada. Boa Leitura!

São filhos de Iemanjá
os dois meninos gêmeos, os Ibejis.
Os Ibejis passavam o dia a brincar.
Eram crianças e brincavam com Logm Edé
e brincavam com Euá.
Um dia, brincavam numa cachoeira
e um deles se afogou.
O Ibeji que ficou começou a definhar,
tão grandes eram sua tristeza e solidão,
melancólico e sem interesse pela vida.

Foi então a Orunmilá e suplicou
que Orunmilá trouxesse o irmão de volta.
Que Orunmilá os reunisse de novo,
para que brincassem juntos como antes.
Orunmilá não podia ou não queria fazer tal coisa,
mas transformou a ambos em imagens de madeira
e ordenou que ficassem juntos para sempre.
Nunca mais cresceriam,
não se separariam.
São dois gêmeos-meninos
brincando eternamente, são crianças.

[Notas Bibliográficas e Comentários]
Transcrito do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi publicado pela Cia das Letras, pág 369. Também encontrado em Rita de Cássia Amaral, pesquisa de campo, São Paulo, 1986, 1987.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

27 de Setembro - Dia dos Ibejis!


Salve as crianças! Salve os Erês! Salve Ibejada!




Ibêji, o único orixá permanentemente duplo, é o Orixá mais evoluído dentro do panteão Africano, é a sétima cor do arco íris, a cor lilás. São as entidades mais próximas do Pai Celestial, aproxima-se de Exú pelo seu comportamento arquétipo. É formado por duas entidades distintas e sua função básica é indicar contradição, os opostos que coexistem. Num plano mais terreno, por ser criança, a ele é associado a tudo o que se inicia: a nascente de um rio, o germinar das plantas, o nascimento de um ser humano. 



Seus filhos são pessoas com o temperamento infantil, brincalhonas, sorridentes, irrequietas, de muita energia nervosa. Como marca física, aparentam menos idade do que realmente possuem. São muito dependentes em seus relacionamentos emocionais, quase sempre teimosos e possessivos. Ágeis no caminhar, não tem paciência para ficar parados por muito tempo. Odeiam profissões burocráticas e preferem os esportes onde descarreguem a energia e possam competir ou as carreiras que possibilitem algum prazer lúdico. São muito cativantes e carinhosos, com uma sensibilidade sempre a flor da pele; por isso mesmo, magoam-se com facilidade, exageram as contrariedades e agressões que recebem e se deixam levar por mal entendidos. Gostam de vinganças, que costumam ser rápidas e esquecidas. Tendem a simplificar as coisas, reduzindo o comportamento dos outros a princípios simplistas como “gosta de mim – não gosta de mim” . Como a maior parte das crianças, gosta de estar em meio a muita gente. As pessoas do Candomblé freqüentemente temem Ibêji: poderoso como todo orixá, a criança-divindade, entretanto, entende os pedidos de maneira simplista, o que pode levar a conseqüências não previstas pelas entidades. Por outro lado, têm a reputação de serem extremamente fiéis às pessoas que conquistam sua confiança. 



No dia de Ibêji, 27 de setembro (o mesmo de São Cosme e São Damião, com quem são sincretizados), é costume as casas de culto abrirem suas portas e oferecerem mesas fartas de doces e comidas de crianças, elevadas à condição de representantes na terra do orixá. Qualquer participação de Ibêji em cerimônias dá um toque alegre e inconseqüente a ela, sendo freqüente que as comidas ritualísticas a eles oferecidas recebam enfeites como fitas de cetim em cores vivas. A Ibêji se oferecem prendas de todas as cores e as roupas de seus filhos, em cerimônia, são multicoloridas. São homenageados aos domingos, recebendo como comidas rituais doces, bolinhos, balas, caruru de quiabo e vatapá. A ele são sacrificados frangos e frangas de leite. Sua saudação é Oni Beijada!!


Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

Exu ajuda Olofim na criação do mundo

Insipiração em Série está de volta! E, em mais uma segunda feira, recomeçamos com o Orixá Exu. Boa Leitura!


Bem no princípio, durante a criação do universo,
Olofim-Olodumare reuniu os sábios do Orum
para que o ajudassem no surgimento da vida
e no nascimento dos povos sobre a face da Terra.
Entretanto, cada um tinha uma idéia diferente para a criação
e todos encontravam algum inconveniente nas idéias dos outros,
nunca entrando em acordo.
Assim, surgiram muitos obstáculos e problemas
para executar a boa obra a que Olofim já acreditavam
que era impossível realizar tal tarefa,
Exu veio em auxílio de Olofim-Olodumare.
Exu disse a Olofim que para obter sucesso em tão grandiosa obra
era necessário sacrificar cento e um pombos como ebó.
Com o sangue dos pombos se purificariam 
as diversas anormalidades
que pertubam a vontade dos bons espíritos.
Ao Ouvi-lo, Olofim estremeceu,
porque a vida dos pombos está muito ligada
à sua própria vida.
Mesmo assim, pouco depois sentenciou:
"Assim seja, pelo bem de meus filhos".
E pela primeira vez se sacrificariam pombos.
Exu foi guiando Olofim por todos os lugares
onde se deveria verter o sangue dos pombos,
para que tudo fosse purificado
e para que seu desejo de criar o mundo
assim fosse cumprido.
Quando Olofim realizou tudo o que pretendia,
convocou Exu e lhe disse:
"Muito me ajudaste
e eu bendigo teus atos por toda a eternidade.
Sempre serás reconhecido, Exu,
serás louvado sempre
antes do começo de qualquer empreitada".

[Notas Bibliográficas e Comentários]
Transcrito do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi publicado pela Cia das Letras, págs 44 e 45. Originalmente encontrado em natalia Aróstegui, 1994 (a), pp. 53-4. Por Olofim, ou Olofi, designa-se em Cuba o Deus Supremo, no Brasil chamado mais frequentemente de Olorum e, na África, de Olodumare ou Olorum.
Ebó - Sacríficio, oferenda, despacho.

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Olorum Colofé!

Yaônilé na Mídia #3.1 | Fotos

E na nossa postagem de número 100 trazemos as imagens do Balanço Social da Unit para que vocês possam compartilhar do nosso orgulho e da nossa alegria.






Nota no rodapé (Lado inferior esquerdo)
Grupo Cultural Yaônilé
Trecho do Espetáculo "Gira - O Movimento da aruanda"
Teatro Tiradentes
Campus Aracaju Centro


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Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

domingo, 26 de setembro de 2010

Yaônilé na Mídia #3

E que Mídia!!

Em um café da manhã servido a coordenadores de escolas das redes pública e particular de Sergipe na sexta, 24, a Universidade Tiradentes lançou mais uma edição do Balanço Social da Instituição. Uma revista informativa que traz as avaliações e apresenta os números e resultados das atividades extensionistas desenvolvidas na academia durante os anos de 2009 e 2010.1, com linguagem, textos, imagens, diagramação e finalização impecáveis.

No final da apresentação de sábado, no Dia da Livre Iniciativa, o Yaônilé foi presenteado com 15 exemplares do BS e parabenizado mais uma vez pelo Pró- Reitor Gilton Kennedy que, abrindo a revista, exibiu uma foto do Yaônilé no Palco do Teatro Tiradentes em "uma das mais belas apresentações que já tive oportunidade de presenciar", disse ele. A imagem ocupa duas páginas da edição e traz referências à Semana da Consciência Negra que este ano acontece de 17 a 19 de Novembro com presença confirmada do Yaônilé.

Ficamos lisonjeados e profundamente honrados com tamanha demonstração de carinho dos responsáveis pela edição - PAACE - UNIT. A surpresa nos deixou emocionados e revigorados a continuar traduzindo a nossa mensagem em belos espetáculos. Aproveite o ensejo e reveja a apresentação no Teatro Tiradentes!

Ap. Esquerda: Laiz, Monaliza Luar, Karla, Inês e Nathália (Movimento das Águas | Iemanjá)
Créditos da Imagem: Marcelo Freitas (Marketing - Unit)

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sábado, 25 de setembro de 2010

Yaônilé encanta público mais uma vez!

E, cumprindo agenda de apresentações, o Yaônilé esteve na noite de ontem fazendo o encerramento da histórica revitalização da Sexta D'Art no Centro de Cultura e Artes da UFS - CULTART. O evento contou ainda com outras 23 apresentações que compuseram uma miscelânea de ritmos e estilos. 

Na manhã de hoje foi a vez do Dia da Livre Iniciativa receber a arte e o talento do Yaônilé. A apresentação marcou a Estréia do  Movimento da Vida e da Morte - do espetáculo 'Gira - O Movimento da Aruanda' - no simulacro da Orixá Nanã, interpretada pela bailarina Monaliza Viviane, que, a rosto desnudo, emocionou os presentes com a dança de uma das mais velhas divindades do Panteão Africano. Estréia também para Geslei Leite (Gerlinho), que, já na noite de sexta, representou com maestria a força da Senhora dos Ventos, Oyá. A apresentação foi ponteada pela manifestação efusiva do público que, com muitos aplausos, vibrava com a dança do Yaônilé.

Na ocasião nosso diretor, Danilo Aguiar, recebeu das mãos do Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Extensão da Universidade Tiradentes, Gilton Kennedy, um exemplar da Edição 2010 do Balanço Social da Unit. Porque? Contamos no próximo post.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Yaônilé fará encerramento do Dia da Livre Iniciativa!


O Yaônilé se apresenta amanhã, 25/09, no encerramento das atividades extensionistas da Universidade Tiradentes na 2ª edição do Dia da Livre Iniciativa. O encontro está marcado com a comunidade sergipana logo cedo, a partir das 8h, numa imensa tenda montada na praça localizada entre os mercados Thales Ferraz e Albano Franco. O Yaônilé faz a apresentação de encerramento oficial ao meio dia. O evento é acessível a todo público gratuitamente.

Sobre o Dia da Livre Iniciativa

A atual gestão da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), instituiu o Dia Nacional da Livre Iniciativa: Compromisso Social do Ensino Superior particular como um dos caminhos para informar à sociedade e ao governo a grande importância do ensino superior particular e demonstrar, com fatos e números, que as IES particulares vêm cumprindo sua responsabilidade e compromisso social. A instituição do Dia foi precedida por seminários de sensibillização das IES e dos parceiros. Em julho de 2004, realizou-se em Brasília o seminário Caminhos para a realização do compromisso social das IES e em agosto do mesmo ano o seminário: Interação universidade/comunidade e universidade/empresa: alternativas para a realização do compromisso social das IES.

O Dia Nacional da Livre Iniciativa tem o objetivo geral de organizar, anualmente e num só dia, nas instituições e/ou em espaços definidos por elas, uma mostra de suas ações, isto é, expor os seus feitos nos projetos sociais nas áreas de educação, saúde, cultura, meio ambiente, dentre outras. Especificamente pretende: conferir maior visibilidade ao ensino superior privado; sensibilizar as IES e os parceiros para participarem do “Dia”; tornar disponíveis a toda a sociedade informações sobre as ações sociais das IES; abrir espaços na comemoração do Dia, além da “mostra” propriamente dita, para debates sobre temas de interesse das IES/ comunidade com a participação de professores, alunos, funcionários e dos diferentes órgãos da sociedade organizada; fortalecer parcerias entre as IES e a sociedade.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todos!
Olorum Colofé!

Dia da Livre Iniciativa




Na manhã deste sábado, 25/09, a praça dos Mercados Municipais Albano Franco e Antônio Franco, no Centro de Aracaju, receberá mais uma edição do Dia da Livre Iniciativa. Realizado pela Universidade Tiradentes (Unit), o evento apresenta aos sergipanos, das 8h às 12h, os cursos da instituição por meio de suas ações extensionistas. É uma oportunidade para a comunidade receber atendimento gratuito em diversas áreas.

Entre os serviços oferecidos nos estandes dos cursos da Unit estão: aferição de pressão arterial; exames de glicemia e colesterol; orientações sexuais, sobre prevenção ao câncer de mama e cuidados bucais; emissão de carteira de identidade; exames de grupo sanguíneo e fator Rh; atendimento fisioterápico; orientações a grupos vulneráveis, nutricionais e de controle do peso, contábeis, jurídicas e psicológicas.


"O Dia da Livre Iniciativa é o resultado do empenho integrado de alunos, professores e coordenadores da Universidade Tiradentes e uma grande oportunidade de interação com a comunidade. Engrandece a ação social da Unit", revela o professor Gilton Kennedy Souza Fraga, pró-reitor adjunto de Assuntos Comunitários e Extensão.

O evento foi idealizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior - ABMES - e acontece uma vez por ano em todo o Brasil, desde 2005, como uma das formas de mostrar à sociedade e ao poder público a grande importância do ensino superior particular e comprovar, através de fatos e números, o compromisso social dessas instituições. Em 25 de setembro, além de todos os serviços gratuitos, a Unit deve animar a praça dos mercados centrais de Aracaju com atrações culturais.

No caso da emissão da primeira via da Carteira de Identidade, os interessados precisam ter idade até 17 anos e devem comparecer aos estandes da Universidade Tiradentes munidos de certidão original de nascimento ou cópia autenticada (se solteiro) e duas fotos 3x4 sem data e com fundo liso. Se a emissão for da segunda via da CI, é preciso apresentar: Carteira de Identidade antiga ou xerox; original ou xerox de certidão de nascimento, se solteiro, ou de casamento, se casado; se viúvo, certidão de óbito; se separado judicialmente ou divorciado, a averbação tem que constar na certidão de casamento.

Fonte:Ascom Unit

Ei, o Yaônilé estará lá!

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

Yaônilé no Cultart! É hoje!

O Yaônilé estará se apresentando nesta sexta, 24/09, na sala de cursos do CULTART - Centro de Cultura e Arte da Universidade Federal de Sergipe. O evento é promovido pela bailarina e professora Maíra Magno e irá reunir companhias de todos os estilos musicais para uma confraternização, um bate papo entre amigos que amam a dança. Na ocasião cerca de 21 grupos mostrarão seu trabalho e entre eles, representando a Dança Afro e Negra Contemporânea Brasileira, o Yaônilé.

Estamos inefavelmente honrados com a oportunidade de estar ao lado de grandes nomes do cenário coreográfico sergipano e brasileiro, podendo expor a dramaturgia da nossa dança e aprender ao lado de quem com a vida aprendeu.

Para os que quiserem prestigiar, a revitalização da Sexta D'art acontece na Sala de Cursos do CULTART - Av. Ivo do Prado, 612 (ao lado do SENAC), às 19h de hoje, 24.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Estamos de Volta!

Após 28 dias estamos retomando as atividades do nosso Blog. Pedimos desculpas pelo tempo em que não atualizamos o conteúdo mas, em compensação, ele volta ainda melhor. Fiquem ligados em nossas atualizações que voltam ainda mais recheadas de informações.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!