sábado, 17 de abril de 2010

Suando a camisa - Yaônilé em Vídeo [Ensaio]




O Yaônilé continua suando a camisa em seus ensaios. Coreografias fortes, novos elementos cênicos, novos movimentos, novos integrantes. Comemoramos a entrada de 6 novas pessoas chegando a um total de 28. 

O que compensa tanto esforço é o trabalho reconhecido, as parcerias firmadas e os contratos assinados.

Por isso, pedimos a benção. A benção de Deus, dos Orixás, a benção das famílias e amigos. Pedimos a benção para a jornada que é sempre turbulenta. Somos originais no que fazemos e cremos. Que nos copiem, que nos imitem, que nos rotulem. Que busquem em nós a criatividade que lhes falta. Pedimos a benção, senhores, porque apesar de tudo o que já fizemos, o Yaônilé está apenas começando.


Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Parabéns, Farias!




Hoje é aniversário de um Yaônilé!

Filipe Farias completou hoje 18 anos! O menino que vira homem, a vida que passa, as coisas que se ajeitam.

Sabe aquelas pessoas que tem jeitos e maneiras de ser que são inerentes apenas a ela mesmo? Que tratam sua existência com a simplicidade invejável dos que não se preocupam além do necessário? Quem conhece, sabe que Farias é assim. A reunião de diversos elementos. Tem o veneno e o antídoto da vida. Carrega em si e transmite aos outros apenas o que vale a pena recordar. É exatamente o que é. O que faz sentido: amor. 

Ele vive, suporta e se prepara. Escrever sobre ele exige punho firme, voz ativa, olhos sinceros. Caminhar em seus entremeios é surpreender-se pela sua resistência em função do que sempre quis cumprir. Sabe o que tem pela frente e desfruta da coragem para conseguir. O garoto predestinado à vida, à felicidade e ao sucesso. Chegar até ele por obra do destino, é descobrir nossa própria alma de criança e de guerreiro. Para conhecê-lo basta apenas não fugir. Se a vida nos reserva o que é bom, ele estará reservado aos que o merecerem. Cuidem dele. Porque ao garoto do cabelo liso, sorriso sincero e palavras amigas nenhum futuro será justo o suficiente se não for o mais brilhante que houver.

Preto, daqui a alguns anos talvez você pense que não foi tudo o que queria ter sido, mas também não teve uma vida tão prosaica como as de algumas pessoas foram. Quem sabe você não seja nem mesmo o inverso de tudo isso, no máximo o revés.

Nesses dias, meu amigo, o que importará é lembrar dos amigos conquistados, as amizades compartilhadas, as lágrimas e sorrisos distribuídos. E quando a nostalgia aparecer saber que na nossa existência deve ser assim: nem mingua, nem sobra. E sairemos quites com a vida.

Que nosso guerreiro siga à sua frente abrindo os caminhos e lhe dando discernimento para escolher sempre o mais digno. E, se algum dia se sentir cansado para seguir, encontrarás fonte de energia nos braços de Ogum.

Danilo Aguiar
Aracaju – Se, 18 de Outubro de 2009

Muito Axé no seu caminho, que Deus lhe oriente em sua jornada e que ela seja de Luz e Sucesso!

Quem quiser conhecer mais sobre Farias basta acessar o Orkut.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

domingo, 4 de abril de 2010

Nós temos um sonho! - 42 anos do assassinato de MLKJ


Martin Luther King, Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 — Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Membro da Igreja Batista, tornou-se um dos mais importantes líderes do ativismo pelos direitos civis (para negros e mulheres, principalmente) nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo. Se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. O seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho".





Há 23 anos foi instituído o dia de Martin Luther King Jr, feriado nacional de 19 de Janeiro no qual as pessoas se voltam aos serviços comunitários. 

EU TENHO UM SONHO - Discurso de Martin Luther King (28/08/1963) 

"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação. 

Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros. 

Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação. 

Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição. 

De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes". Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça. 

Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo. Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia. Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial. 

Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus. 

Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre. 

Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só. E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?" 

Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza. 

Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero. Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano. Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais. 

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade. 

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça. 

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje! 

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje! 

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta. 

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado. 

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. 
Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos. 
De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!" 

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. 
E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. 
Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York. 
Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. 
Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado. 
Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia. 
Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. 
Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee. 
Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. 
Em todas as montanhas, ouvirei o sino da liberdade. 

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro: 

"Livre afinal, livre afinal. Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."


Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

Senegal comemora 50 anos de Independência



Foram os portugueses, no século XV, os primeiros europeus a estabelecer contactos comerciais com o território do Senegal, mas só a chegada dos franceses, a partir do século XVII, iria marcar fortemente a cultura senegalesa. A política colonial francesa foi feita através de uma administração indireta, utilizando os chefes locais como intermediários e colaboradores. Nas principais cidades, Dakar, Gorée, Rufisque eSaint-Louis, era exercida uma administração direta por cidadãos franceses. Foi a única colônia onde chegou a ser concedida cidadania francesa a africanos. A língua oficial ainda hoje é o francês. Depois da independência, em 1960, a República do Senegal conheceu uma via política inspirada no chamado socialismo islâmico, difundido por um conjunto de associações, escolas e jornais, de onde se destacou Léopold Sédar Senghor como o principal teorizador do sistema democrático e Presidente da República. Em 1982 o Senegal juntou-se à Gâmbia para formar a confederação Senegâmbia através de um pacto que unia instituições comuns e uma integração das forças armadas e de segurança. A Senegâmbia foi dissolvida em 1989 por divergências entre os dois países.

Confiram também a matéria publicada ontem no site de Notícias G1 - "Senegal deve recuperar bases usadas pela França à meia noite"
Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!



28 anos do Bloco afro Agbara Dudu


Hoje o Bloco Afro Agbara Dudu completa 28 anos de existência. Bloco afro fundado no bairro de Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro em 4 de abril de 1982. O nome Agbara Dudu significa em yorubá "Força negra". Considerado o primeiro bloco afro do Rio de Janeiro, ainda que existissem três anteriormente: Afoxé Os Filhos de Gandhi do Rio de Janeiro (fundado por trabalhadores da zona do Cais do Porto do Rio de Janeiro), Dudu Éwe, do Morro da Mangueira, fundado em 1980 e o Afoxé Terê Babá (fundado no Largo das Neves, em Santa Tereza), todos com características de afoxé, isto é, saiam no carnaval cantando temas de blocos baianos (Afreketê, Olori, Oju-Obá, Muzenza, Malê-Debalê, Badauê e Ijexá Filhos de Gandhi) e músicas ligadas à religião africana, não mantendo trabalhos comunitários ou ações que os fizessem perdurar fora do carnaval. O Bloco Afro Agbara Dudu surgiu com a característica de mantenedor das tradições, mesmo fora do período de carnaval, assim como alguns blocos de Salvador o fazem, entre eles, Olodum, Ilê Aiyê e Araketu.

Pra saber mais sobre o Bloco deem uma conferida no Blog Pelenegra.

BIBLIOGRAFIA CRÍTICA:



ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Edição: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006, RJ.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

Parabéns, Natxii!




Renata, Laiz e Nathália





Hoje é aniversário de uma Yaônilé! 

Nathália Fontes, mais conhecida como Natxii ou Cigana, completa 17 anos de vida, cercada pelos amigos, com direito a balada e tudo mais! 

Transcrevo aqui o conteúdo do seu perfil no Orkut:

"É a garota dos sorrisos, acenos, meneios e conceitos. Nem tanto cá, sem ir muito pra lá, sei que tá sempre por perto. Perto como sempre estarei, pro que der, vier e pro que ficar também. Ela é a calmaria nos oceanos da desordem.Uma coisa assim meio descompromissada, meio sem explicação, meio metade, meio inteiro demais. No meio, bem no centro. Admiro sua maneira de mudar. Admiro, e de forma maior ainda, aquilo que não muda. Comprometida, determinada e amiga. Sabe rir e chorar na hora certa sem tempo para exageros. Sabe o que quer e o melhor, sabe como chegar lá. Pode ser que você a veja como louca, desorientada e irracional. Talvez ela até seja um pouco de tudo isso. Mas, acima de tudo, para aqueles que a conhecem, ela é a boa e velha Cigana não importando quando ou como você a vê passar. 

Segue tua vida, pássaro contente. Seja feliz com fé e sem medo do perigo. Segue com a certeza de que quando precisar, estarei contigo. 

Aracaju, setembro de 2009.

Danilo Aguiar."

Natxii, Para nós é uma honra compartilharmos com você as vivências de uma família. Temos orgulho em ter você conosco em todos os momentos, seu sorriso, suas lágrimas, sua alegria, seu encanto!

Que o Axé dos orixás ilumine o seu caminho e te dê o sucesso que a você está certamente destinado!

Feliz Aniversário!

Quer conhecer mais de Nathália? Acompanhe seus perfis sociais na Internet!




Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!


Feliz Páscoa!

Pensar em Páscoa é, antes de tudo, entender o sacrifício cristão. Como em João 3:16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida interna". As comunidades católicas presentes na África fazem os seus cortejos e procissões mas lá não é decretado feriado na sexta feira da paixão e não se vê o apelo comercial que existe no mundo. Lá o que se vê são comerciantes estrangeiros expondo timidamente alguns símbolos pascais, como os ovos de páscoa. Isso se deve ao fato de uma parte da população ser muçulmana ou porque a comemoração não faça parte da cultura do país. 
Necessário mesmo é que esta data nos faça pensar no amor entre os seres, a troca de afeto e carinho, o não pelo sim, a morte pela vida.
O Yaônilé deseja que este sentimento permeei a vida de cada um dos seus integrantes se estendendo às suas famílias e aos nossos amigos.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Clara Nunes - Pra Matar a Saudade!

Em 02 de Abril de 1983 perdíamos a filha de Iansã, Clara Nunes. Hoje, 27 anos depois, o Yaônilé presta sua homenagem à Guerreira coreografando duas de suas músicas.

Asssita aqui um clip de Canto das Três Raças que, particularmente, me emociona muito.
A voz de clara que abre o clip parece ter sido retirada deste outro vídeo gravado na visita que fez ao Japão. Reparem o sorriso de Clara para a apresentadora como se estivesse entendendo perfeitamente o que ela estava falando - muito engraçado!

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

44 anos do I Fesman

Há 44 anos em Dakar no Senegal sob o tema “Função e Importância da Arte Negra e Africana para os Povos e na Vida dos Povos”, o presidente Senghor abria oficialmente o I Festival de Artes Negras da história mundial com os seguintes objetivos fixados: contribuir à compreensão entre os povos, afirmar a contribuição dos artistas e escritores Negros ao pensamento universal, e permitir à todos os artistas negros de confrontar os resultados de suas pesquisas.

O FESMAN do ano 66, que durou até o dia 24 de abril, foi um verdadeiro trovão: o Festival tornava visíveis e palpáveis para o maior prazer do público e dos críticos bastante abertos para compreender a sua importância, os anos de reconquista da dignidade dos povos negros. E ele o fazia numa terra da África devolvida há pouco tempo aos africanos, numa explosão criativa reunindo as disciplinas e as gerações.

Que eles tenham sido a favor ou contra o conceito de Negritude num plano teórico, os artistas e intelectuais (como Césaire e Diop ) que participaram naquela edição do Festival cumpriram suas promessas artísticas. Onde então, se não fosse no FESMAN, poder-se-ia na época cruzar ao mesmo tempo a American Negro Dance Company com Arthur Mitchell e Alvin Ailey, os grandes capoeiristas da Bahia como Mestre Pastrinha e O Conjunto Nacional de Ballets do Senegal? Em que lugar o público teria podido escutar de uma só vez os grandes Duke Ellington e Marion Williams, as duas principiantes que eram na época Julie Akofa Akoussah e Bella Bellow, e uma rainha do Samba como Clementina de Jesus? Em que circunstâncias os membros de um júri literário internacional chamados Aimé Césaire e Langston Hughes teriam podido premiar os trintenários Tchicaya U’Tamsi (para Epitome) Wole Soyinka (paraThe Road) e o autor de um primeiro livro editado no ano anterior, sob o título No Easy Walk to Freedom, um tal Nelson Mandela?


Vídeo protegido legalmente com tutela para o Senhor William Greaves.
Todos os direitos reservados William Greaves Productions.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

Abaixo assinado em respeito e defesa da vida animal!


Gente, vamos colaborar com a campanha!

Precisamos de 500 mil assinaturas!

Participe! Traga seus familiares, amigos, colegas!
Os animais não dominam nossa linguagem, não escrevem, não votam.
Nós falamos, lutamos, e temos força para defendê-los!

O Projeto de Lei n. 215/2007, que institui o Código Federal de Bem-Estar Animal, de autoria do Deputado Federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP), é um forte instrumento legal de defesa animal. Acompanha as exigências da União Européia, vedando práticas e regulamentando atividades na área de produção animal, experimentação e controle populacional de animais em meio urbano. Aprovar um projeto deste porte no Congresso Nacional é bastante complexo, pois a maioria dos parlamentares não se importa com a vida animal. Por isso, precisamos demonstrar a força das pessoas que amam e defendem os animais com este abaixo-assinado,pedindo urgência na aprovação do Código de Bem-Estar Animal.

Não deixe pra depois. É rápido e fácil! Assine agora!


Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!