domingo, 17 de outubro de 2010

Beija-Flor, um espetáculo azul e branco!



A Beija-Flor de Nilópolis nasceu nas comemorações do Natal de 1948. Um grupo formado por Milton de Oliveira (Negão da Cuíca), Edson Vieira Rodrigues (Edinho do Ferro Velho), Helles Ferreira da Silva, Mário Silva, Walter da Silva, Hamilton Floriano e José Fernandes da Silva resolveu formar um bloco que, depois de várias discussões, por sugestão de D. Eulália de Oliveira, mãe de Milton, recebeu o nome de Beija-Flor (inspirado no Rancho Beija-Flor, que existia em Marquês de Valença). Dona Eulália foi admitida como fundadora.

Em 1953, o Bloco Associação Carnavalesca Beija-Flor, vitorioso no bairro, foi inscrito por Silvestre David do Santos (Cabana) integrante da ala dos compositores, como escola de samba, na Confederação das Escolas de Samba, para o desfile oficial de 1954, no segundo grupo.

No seu primeiro desfile, em 1954, foi campeã passando para o grupo I, no qual permaneceu até 1963. Em 1974, retornou para o Grupo I resultado do bom trabalho desenvolvido por Nelson Abraão David. Em 1977, Aniz Abraão David assume a Presidência e projeta a Escola de Samba de Nilópolis como uma das mais famosas do mundo.


A Beija-Flor emociona principalmente com a Ala das baianas. Aquelas lindas senhoras com suas grandes saias rodadas são verdadeiros reservatórios de emoção e amor capazes de dar legitimidade a qualquer agremiação. Uma escola de samba sem ala de baianas não é uma escola de samba. Fica-lhe faltando a alma, a essência, a raiz e a verdade. 

Sua musicalidade sempre foi louvada como uma expressão fundamental da alma brasileira, ecoando os cantos negros, os sons do interior do país e a essência musical popular. Em seus movimentos de braços e giros acumulavam-se devoções, procissões, cultos africanos, católicos, cortejos e danças religiosas traduzidas em apresentações únicas, soberbas, sempre louvadas pela intelectualidade e aplaudidas pelo público mesmerizado por uma “coreografia” popular e espontânea. Sua fantasia – baseada nas indumentárias tradicionais das baianas quituteiras que ocupavam as ruas do Rio de Janeiro desde finais do século XVIII – reunia itens tradicionais – como os panos da costa, os torsos, as saias rodadas e o balangandãs – a elementos singelos – como cestinhas de flores, pequenas bandeiras, aviões de plástico, réplicas de planetas – que ajudavam a contar o “enredo” apresentado pela escolas.


A responsabilidade social é uma constante para a Beija-Flor através das ações desenvolvidas junto à comunidade como ballet, educandário, creche, esportes, entre outros. O carnaval da Beija Flor traz em 2011 o tema "Roberto Carlos: A simplicidade de um rei". 

Saiba Mais sobre a Beija-Flor em seu site.

Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!

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