Conta-se que Nanã teve dois filhos.
Oxumarê era o filho belo e Omulu, o filho feio.
Nanã tinha pena do filho feio
e cobriu OMulu com palhas, para que ninguém o visse
e para que ninguém zombasse dele.
Mas Oxumarê era belo,
tinha a beleza do homem
e tinha a beleza da mulher.
Tinha a beleza de todas as cores.
Nanã o levantou bem alto no céu
para que todos admirassem sua beleza.
Pregou o filho no céu com todas as suas cores
e o deixou lá para encantar a Terra para sempre.
E lá ficou Oxumarê, à vista de todos.
Pode ser admirado em seu esplendor de cores,
sempre que a chuva traz o arco-íris.
[Notas Bibliográficas e Comentários]
Transcrito do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi publicado pela Cia das Letras, Pág 197. Originalmente transcrito de Reginaldo Prandi, pesquisa de campo, São Paulo, 1989; fragmento em Pierre Verger, 1985, pp. 56-8; Agenor Miranda Rocha, 1994, p. 73.
Axé a todos os nossos irmãos!
Deus é tudo acima de todas as coisas!
Olorum Colofé!
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